Conferência da EHFA em Bruxelas 2010

Passeio por Bruxelas antes da conferência da EHFA.

 

Turismo em vésperas de trabalho.

Véspera da Conferência da EHFA em Bruxelas. Hotel Ibis perto do aeroporto no meio de nenhures. Autocarro até à cidade, ida e volta entre as pequenas localidades, cheias de pequenas mercearias com fruta que me apetece comprar, e de mulheres de lenço a tapar a cabeça que parecem superar em número as mulheres belgas. Até aqui, tudo normal, subúrbios sem especial graça, só pincelados com a cor da fruta.

Gare du Nord e almoço.

Tarde. Hora portuguesa do costume, quase 2H30. Por aqui nitidamente tarde.
Viagem até ao Museu Magritte, para dar já com a hora de fecho…5H. Por aqui tudo acaba cedo. Quem vive em Portugal e não viaja para estes lados, nem faz ideia.

A hora de trabalho acaba cedo, e a cidade esvazia-se até aos cafés e restaurantes, e ficam os turistas em maioria. Passeio a pé pela cidade, entre os pingos da chuva que teima em cair. Sapatos ensopados e o casaco de cabedal parece não chegar para me proteger do frio.

Felizmente encontrei a zona antiga.

Os edifícios lindos, as catedrais, as praças apinhadas de gente. Fotos de telemóvel… esqueci a máquina. E “apanho” as estátuas que se espalham pelas ruas desde o Museu, os edifícios que parecem pintados a folha de ouro, as esplanadas por toda a parte repletas de gente, as janelas coloridas pelos vasos de flores.

O cheiro a chocolate no ar, das muitas pequenas lojas que oferecem de tudo o que pode ser feito desta gourmandise, é substituído pelo cheiro de “comida comida” que me atrai para as ruelas dos restaurantes. Loja sim, loja sim Moules e Frites. Jantar às 6H30, já dentro da hora local. Bife e salada. Acho que deixo as Moules para amanhã.

Encontro uma zona comercial excepcionalmente

aberta até às 20H, só às 5F, claro, e compro umas botas Crocks para aliviar os pés meios molhados. Depois dessa hora, a cidade está deserta. Caminho até à Gare du Nord. Aos poucos vou saindo da zona antiga para as avenidas largas cheias de prédios altos de vidro e espelhos. Zona dos escritórios, vazia.

Na paragem de autocarro, um condutor simpático ajuda-me a encontrar o autocarro de regresso.
Ibis, computador, e-mails do dia, volta pelo Facebook, e um pouco para deixar aqui dois dedos de conversa.

Até amanhã…